ou Muito além do Google Translate!
Na TUDA eu exercito duas de minhas paixões, línguas e poesia - aliás, justo falar que minha paixão por línguas veio através da paixão pela poesia. Era uma impressão que me dava, e ainda me dá, ao ler poemas traduzidos de outros idiomas. Quando vinham de uma língua que eu dominava ou tinha razoável conhecimento, invariavelmente acabava comparando a tradução com o original, e geralmente chegava à conclusão de que poderia ser diferente... não melhor ou pior - o que só se descobre depois da empreitada - mas diferente.
Essa sensação me levou aos exercícios de tradução, ainda muito cedo, em meus vinte e poucos anos. Inglês e espanhol eram as línguas-fonte na época. Tais exercícios foram despertando em mim um prazer em decifrar - não é isso a tradução? E fui me acercando cada ve mais de "soluções poéticas" para os textos, fugindo assim da rigidez do sentido para valorizar características poéticas (rima, métrica, ritmo) e culturais (sentido social, cultural e antropológico adaptados à língua-alvo).