A pirataria é apenas o sintoma, mas querem pintá-la de doença. Que o produto pirata é o motor do crime organizado todo mundo já sabe... só que não funcionou! As campanhas para impedir - ou diminuir - o comércio de produtos piratas apelando para a consciência do povo deu com os burros n'água, e acredite, não haverá campanha que emplaque se não apelar para o bolso, a verdadeira consciência do brasileiro.
E se formos pensar bem, será que não estão muito caros esses produtos "legalizados"? Bem a grosso modo, digamos que o crime organizado tenha que comprar a cópia original do CDs/DVDs de música ou filmes ou jogos ou softwares, comprar a mídia onde irá gravar a cópia, investir nos equipamentos para o processo, mão-de-obra para executar o processo, mão-de-obra para fazer a distribuição aos camelôs - que se forem funcionários, é mais custo na folha de pagamento, e se forem autônomos, significa que o produto é mais barato do que o preço que o camelô já vende.
Nessa lógica perversa, um CD de música, lançamento, sai por cincão! Filmes por sete, dois por 10. Em contraste aos R$30/R$70 dos originais. Com os softwares a coisa fica ainda pior: contra os 5 ou 10 reais por CD/DVD de software, temos os abusivos R$200 para uma cópia do MS-Office e R$350 para uma cópia do Windows 7! É muita grana, sob o pretexto dos direitos autorais.
Como disse Lobão certa vez, entre a pirataria oficial e a "paraguaia", ele ficava com a paraguaia, que ao menos era mais romântica. Lobão acusava a indústria fonográfica de fazer pirataria oficial, superfaturando em cima dos artistas ao produzirem mais cópias do que rezam os contratos. Assim, trabalhos artístico acabam indo parar nas gôndolas dos supermercado, como meros biscoitos, para serem vendidos em Lojas Americanas da vida. Mais uma mercadoria a granel! Lobão queria apenas que numerassem os CDs, o que foi prontamente negado!
Lobão denunciou que dos R$25 que seu CD custava naquela época, depois de pagar músicos e estúdio, sobravam-lhe míseros R$0,01 por CD, o que lhe rendia R$300,00 (trezentos reais, não é mil não!), considerando-se as 30 mil cópias "oficiais" da gravadora. Ao lançar um CD em bancas de jornal, Lobão embolsou muito mais, e o CD saiu a R$7,90 para o consumidor final!
Gostaria que alguém fosse capaz de responder uma pergunta bem simples: dos milhões (em alguns casos bilhões) que esses produtores (fonográficos, cinematográficos, de software) ganham em seus produtos, quanto vai para a banda que gravou as músicas, para os atores e diretores que produziram o filme, ou para o indiano (ou chinês) que desenvolveu o software? A porcentagem deve ficar na casa dos 0,000 e alguma coisa. Lembremos do caso da Foxconn, aquela empresa chinesa fornecedora da Apple, cuja onda de suicídio entre seus trabalhadores trouxe à luz as condições sub-humanas de trabalho e seus salários vergonhosos - US$150 por mês! O que me dizem da teoria da Mais-Valia de Karl Marx agora?!? Coisa de comunista ou simplesmente justa e humana? US$150/mês para quem produz um iPad que custa US$500!
A mídia e o governo tentam te empurrar a balela da cidadania nessa questão da pirataria, enquanto os poderosos tentam nos enfiar pela goela o argumento dos direitos autorais. Só babacas mesmo, como Caetano Veloso, se levantam para defender essa gente e essa situação!
Por isso amizade, VAMOS PIRATEAR SIM!!! Não saia por aí alimentando o crime organizado, mas ao comprar o seu CDzinho, seu filminho ou o seu joguinho, DUPLIQUE-OS E ESPALHE-OS! Sem pudor! Quem sabe assim conseguimos combater a pirataria oficial e não estaremos alimentando o tal do crime organizado - nenhum dos dois!
E se formos pensar bem, será que não estão muito caros esses produtos "legalizados"? Bem a grosso modo, digamos que o crime organizado tenha que comprar a cópia original do CDs/DVDs de música ou filmes ou jogos ou softwares, comprar a mídia onde irá gravar a cópia, investir nos equipamentos para o processo, mão-de-obra para executar o processo, mão-de-obra para fazer a distribuição aos camelôs - que se forem funcionários, é mais custo na folha de pagamento, e se forem autônomos, significa que o produto é mais barato do que o preço que o camelô já vende.
Nessa lógica perversa, um CD de música, lançamento, sai por cincão! Filmes por sete, dois por 10. Em contraste aos R$30/R$70 dos originais. Com os softwares a coisa fica ainda pior: contra os 5 ou 10 reais por CD/DVD de software, temos os abusivos R$200 para uma cópia do MS-Office e R$350 para uma cópia do Windows 7! É muita grana, sob o pretexto dos direitos autorais.
Como disse Lobão certa vez, entre a pirataria oficial e a "paraguaia", ele ficava com a paraguaia, que ao menos era mais romântica. Lobão acusava a indústria fonográfica de fazer pirataria oficial, superfaturando em cima dos artistas ao produzirem mais cópias do que rezam os contratos. Assim, trabalhos artístico acabam indo parar nas gôndolas dos supermercado, como meros biscoitos, para serem vendidos em Lojas Americanas da vida. Mais uma mercadoria a granel! Lobão queria apenas que numerassem os CDs, o que foi prontamente negado!
Lobão denunciou que dos R$25 que seu CD custava naquela época, depois de pagar músicos e estúdio, sobravam-lhe míseros R$0,01 por CD, o que lhe rendia R$300,00 (trezentos reais, não é mil não!), considerando-se as 30 mil cópias "oficiais" da gravadora. Ao lançar um CD em bancas de jornal, Lobão embolsou muito mais, e o CD saiu a R$7,90 para o consumidor final!
Gostaria que alguém fosse capaz de responder uma pergunta bem simples: dos milhões (em alguns casos bilhões) que esses produtores (fonográficos, cinematográficos, de software) ganham em seus produtos, quanto vai para a banda que gravou as músicas, para os atores e diretores que produziram o filme, ou para o indiano (ou chinês) que desenvolveu o software? A porcentagem deve ficar na casa dos 0,000 e alguma coisa. Lembremos do caso da Foxconn, aquela empresa chinesa fornecedora da Apple, cuja onda de suicídio entre seus trabalhadores trouxe à luz as condições sub-humanas de trabalho e seus salários vergonhosos - US$150 por mês! O que me dizem da teoria da Mais-Valia de Karl Marx agora?!? Coisa de comunista ou simplesmente justa e humana? US$150/mês para quem produz um iPad que custa US$500!
A mídia e o governo tentam te empurrar a balela da cidadania nessa questão da pirataria, enquanto os poderosos tentam nos enfiar pela goela o argumento dos direitos autorais. Só babacas mesmo, como Caetano Veloso, se levantam para defender essa gente e essa situação!
Por isso amizade, VAMOS PIRATEAR SIM!!! Não saia por aí alimentando o crime organizado, mas ao comprar o seu CDzinho, seu filminho ou o seu joguinho, DUPLIQUE-OS E ESPALHE-OS! Sem pudor! Quem sabe assim conseguimos combater a pirataria oficial e não estaremos alimentando o tal do crime organizado - nenhum dos dois!
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