Plante uma árvore...

Novamente aquele papinho chato das drogas... No fim de semana do Halloween, aqui em Dublin, aconteceu de uma galera dar entrada no hospital após terem consumido ecstasy líquido... aparentemente de péssima qualidade. Aí entramos naquela discussão novamente, do legal e da abrangência da ilegalidade, já discutido aqui no Auto-pensante: Quem compra o faz em conlúio com quem vende, portanto o usuário nunca irá à polícia reclamar de mal serviço, má qualidade, ou qualquer outro abuso. O problema é que quem vende, para estabelecer e amparar seu negócio organiza uma cadeia criminosa sem escrúpulos sociais ou morais, onde crianças são aliciadas desde pequenas, famílias e comunidades são assediadas e ameaçadas a qualquer nível e custo, para que tenham o controle da área e impleantem sua ética criminosa.

Mas quem compra não está preocupado com isso. É aí que entra a minha crítica ao egoísmo e à individualidade destrutiva, onde o indivíduo pensa que faz algo que só afeta a ele mesmo, mas na verdade reverbera conseqüências negativas a terceiros. Ver ou assumir tal comportamento parasitário é um problema nestes indivíduos janicéfalos (duas faces), já que apresenta comportamento socialmente positivo e colaborativo, mas alimentando a cadeia criminosa acaba catalisando o mal de maneira direta. Em raros casos onde o parasita janicefálico admite ser um cancro social, tenta se iludir acreditando fazer mal indireto, já que não acredita que seja um criminoso.

Por isso é que eu digo: quer fumar? Plante!