O Auto-Pensante

Women's mind,
by Asky Klafke
O Auto-Pensante
          filosofia barata & amizades caras

14/08/2009

Maconheiro

Além dos canais, da arquitetura, dos museus e as milhares de ciclovias, Amsterdam é também conhecida por abrir as pernas, digo, as portas, para o sexo e para algumas drogas brandas. São as famosas vitrines de prostitutas e os chamados coffee shops. Ambos atrativos caíram no desgosto dos governantes. Esse papo de que em Amsterdam tudo pode é furado. Justamente por ter regulamentado (e não liberado) drogas brandas e sexo, não significa que a cidade é a Casa da Mãe Joana! E para tentar manter a ordem num lugar desses, o trabalho é dobrado. Os caras que abriram as pernas - ou as portas - a tudo isso apenas sacaram que poderiam ganhar muito mais dinheiro com a regulamentação - e deu certo - mas acabaram por criar outros problemas.

Falar sobre maconha foi um divisor das águas aqui - feri o sentimento de alguns, creio. Maconheiro - embora não admita - é um adicto. E como adicto, tem lá a sua substância preferida, digamos a maconha. Mas como todo adicto, a composição química de seu corpo, transtornada, pré-disposta e absolutamente faminta de novas substâncias - proibídas em Amsterdam - está sempre alerta para possíveis novas experiências. Por serem proibidas estas drogas... lá estarão, prontamente disponíveis graças aos longos braços do crime organizado. Cocaína, heroína, crack, êxtase, ópio, drogas sintéticas... toda substância que se possa imaginar estarão à venda nas ruas e becos de Amsterdam.

E no Brasil neguinho quer liberar! Para muita gente, o tráfico de drogas é um comércio como outro qualquer. Só que o devedor pode ser morto pelo credor. E os líderes das chamadas associações comunitárias ajudam a impingir o desconceito de que os "playboys" são os "culpados" e os "negros pobres" as "vítimas". Ser traficante ou consumidor na verdade pouco importa. Importa se é negro e pobre ou branco de olho azul. Traficante ou usuário, não importa. Se é branco de olhos azuis, é playboy, daquele que "merece morrer". Jovens defendem o consumo e a venda de forma romântica como resistência ao sistema e liberdade de expressão. Furadíssimo!

Impossível acabar com a pedofilia, legalizemo-la! Dá muito trabalho acabar com o jogo ilegal? Passeata neles! Coibir o latrocínio dá muito trabalho? Instituam-se cotas! Estupro? Legalize já! E que o contribuinte ocupe seu lugar, afinal foi feito para contribuir e não reclamar.

No comments: